O plano de paz com 20 pontos proposto pelo presidente Donald Trump para Gaza foi ontem aprovado na reunião do Conselho de Segurança da ONU. A idéia de uma "Força Internacional de Estabilização" para Gaza foi assim aceite pelos membros do CS. Com excepção da Rússia e da China, que votaram pela abstenção, todos os outros membros votaram a favor, pelo que, não havendo nenhum veto, a resolução foi aprovada. O problema agora será a efectivação da mesma, uma vez que não se sabe ainda que países irão enviar forças militares para o enclave palestiniano. O plano agora aprovado com 13 votos a favor e 2 abstenções visa também a abertura de uma via para o estabelecimento de um estado palestiniano, algo que o actual governo de Israel rejeita por completo.
A União Europeia considerou a resolução como "um passo importante para o fim do conflito." O secretário-geral da ONU, António Guterres, também considera este passo como "uma consolidação do cessar-fogo", acrescentando ser agora necessário avançar-se para o passo seguinte.
Isaac Herzog, o presidente de Israel, veio já aplaudir esta resolução da ONU, considerando-a como "uma histórica conquista diplomática do presidente Trump", esperando que a mesma conduza ao "dia seguinte em Gaza e em toda a região."
O primeiro-ministro elogiou também a resolução ontem aprovada na ONU, escrevendo numa rede social que a mesma "conduzirá à paz e prosperidade, já que insiste na total desmilitarização, desarmamento e desradicalização de Gaza."
O presidente Donald Trump, certamente contente com a aprovação do seu plano com 20 pontos, afirmou também que este plano agora aprovado irá levar a "mais paz por todo o mundo."
A Autoridade Palestina aplaudiu também a resolução, pedindo a sua imediata implementação.
HAMAS REJEITA
Tal como se esperava, o grupo terrorista do Hamas veio entretanto rejeitar esta resolução, alegando que ela peca por "não satisfazer os direitos palestinianos."
Só o tempo dirá até que ponto esta resolução conseguirá cumprir os seus ideais.
Shalom, Israel!